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O REIKI E A TERAPIA DO SOM

Na tradição japonesa, a história do Reiki é uma mistura de fatos históricos e folclore. Sabe-se que essa prática e passada verbalmente do mestre ao dicípulo e que junto à passagem dessas informações e feita também uma iniciação. A iniciação é um pequeno ritual que envolve a abertura espiritual do aluno para que ele também possa ser praticante. Uma vez iniciado nos níveis um e dois, o aluno pode requerer ao seu mestre a terceira passagem, o ritual que lhe dará abertura total nesta prática possibilitando assim que este aluno também se torne um mestre e esteja apto a iniciar outras pessoas. A iniciação do Reiki só pode ser passada por um mestre, portanto as informações que aqui apresento servem apenas como conhecimento ilustrativo. Tanto as práticas do nível um, quanto os símbolos do nível dois e a iniciação dos mestres do nível três, exige um ritual de passagem para que tenham eficácia. A prática do Reiki foi desenvolvida no Japão pelo doutor Mikao Usui. Médico dedicado, o Doutor Usui era seguidor do budismo. Aprendeu chinês e sânscrito para poder compreender melhor os ensinamentos do budismo tibetano com o qual também se envolveu posteriormente em de sua busca espiritual. Em 1850, após muito estudo no Japão, na China, na India e no Tibet, o Doutor Usui retirou-se para o Monte Kuri Yama no Japão, onde começou uma meditação que duraria 21 dias. No vigésimo primeiro dia ele teve uma iluminação, uma resposta divina a tudo que vinha buscando. Essa iluminação ficou conhecida como Reiki e é uma prática energética usada como terapia complementar no tratamento de doenças, sendo eficaz também no nível emocional e espiritual.



O Doutor Mikao Usui foi o fundador de uma forma de prática espiritual conhecida como Reiki, usada como uma terapia complementar para o tratamento de doenças físicas, emocionais e mentais. Nasceu em 15 de agosto de 1865 na aldeia de Taniai-mura em Yamagata no Japão e morreu em 9 de março de 1926.

Anos depois, na década de 30, a senhora Hawayo Hiromi Takata, viajou dos Estados Unidos da América até o Japão para visitar o Doutor Usui em busca de cura para sua doença. Takata conseguiu a cura e deste então passou a ser praticante de Reiki e a difundir esta prática nos Estados Unidos. Diferente do Doutor Usui que estava totalmente centrado na espiritualidade, a senhora Takata tinha tino comercial. Fundou no Hawaii um centro de Reiki e passou a ensinar e a iniciar várias pessoas. O negócio da senhora Takata cresceu tanto que hoje, graças a ela, a prática se espalhou, alcançou muitos outros países e o que antes era um investimento caro e de acesso restrito, hoje pode ser encontrado com muita facilidade e a preços acessíveis. Hoje em dia há mestres de Reiki em toda parte.


Reiki quer dizer energia universal. Sua prática nada tem a ver com religião, apenas com a consciência energética e pode beneficiar a todos independentemente de suas crenças pessoais. O Reiki consiste em canalizar a energia do universo para um ponto específico. Isso se faz com o uso das mãos em forma de concha e aproximando 5 centímetros mais ou menos da área do corpo que deverá receber essa energia. O Reiki não necessita o toque, apenas a aproximação das mãos. Ele pode ser aplicado em pontos de dor, nos chakras para limpeza complementar, ou como calmante. O toque na pele do receptor também pode ocorrer mas não é obrigatório. O praticante deve sentir quando a pessoa que está sendo tratada precisa do toque físico para se sentir mais relaxada e integrada ao recebimento dessa energia. Portanto, tocar ou não a pessoa é irrelevante. O importante é que o praticante lave suas mãos antes do trabalho e procure relaxar a si próprio e à pessoa que estará recebendo. Como a energia vem do universo e a pessoa que esta passando é apenas um canudo condutor dessa energia, não é necessário uma prática meditativa anterior. Apenas manter-se relaxado e procurar relaxar a pessoa que recebe é o suficiente. O Reiki também pode ser aplicado na água e nos alimentos como energético, bem como em animais, plantas e fotografias de pessoas que não podem estar de corpo presente. Por uma questão ética, no caso da fotografia, é aconselhavel avisar a pessoa que irá receber e também averiguar se a pessoa quer receber. Os praticantes e mestres de Reiki devem ter muita responsabilidade quanto a isso porque, ainda que essa energia seja em benefício alheio, há que se respeitar antes a vontade do outro. Se a pessoa não quiser, não devemos insistir. Como se trata de energia, o Reiki também pode ser feito em carros. Se o carro estiver parado por um problema elétrico, o Reiki dará a ele uma carga extra de energia, fará com que ande mais um pouquinho e pode tirar o praticante de uma situação momentaneamente difícil. Isso eu já comprovei pessoalmente que funciona e sei de outras pessoas que já comprovaram também. No caso de problemas mecânicos, o Reiki não irá funcionar em carros. Do mesmo modo que eu pude comprovar essa energia do Reiki nos carros, os mestres e praticantes de Reiki sempre tem histórias para contar a respeito de suas comprovações diárias nesta ou naquela situação. Uma vez que a energia está na palma de nossas mãos, podemos fazer uso dela de várias maneiras. Pois o universo nos abre todas as possibilidades.




O reiki nível dois envolve três símbolos. CHO-KU-REI que é o símbolo de proteção que intensifica a energia, SEI-HE-KI que é o símbolo transformador de situações, o símbolo alquímico do Reiki operador de milagres e HON-SHA-ZE-SHO-NEN que é o símbolo da cura à distância. Este terceiro símbolo está também associado às curas emocionais e espirituais. Da mesma forma que podemos nos aproximar da energia das pedras estando em contato com elas, os símbolos, neste caso esses três desenhos, também podem nos aproximar da energia ligada a eles. Assim, podemos ter esses desenhos conosco como um talismã e no momento de necessidade evocar para que aquela energia nos auxilie. Esses símbolos também podem ser usados no trabalho com os chakras e de muitas outras maneiras auxiliando também os trabalhos de meditação. A maneira correta de desenhar estes símbolos, os detalhes acerca de seu uso em todas as suas capacidades e a ativação de seu potencial, são aprendidas no curso de Reiki nível dois, pois sem a iniciação de um mestre que faça a ativação destes símbolos para o discípulo, os símbolos não tem eficácia.







O terceiro nível do Reiki diz respeito à formação do mestre. Aqui aprendemos mais dois símbolos DAI-KO-MYO, que se pode desenhar de duas maneiras distintas, e que é o símbolo do mestre de Reiki, pois é ele que se usa para iniciar os discípulos e RAKU que é usado para aterrar as pessoas depois deste recebimento energético e dos rituais iniciáticos. Eventualmente algumas pessoas podem se sentir um pouco zonzas, relaxadas demais ou em estado de graça absoluta depois de uma sessão e principalmente depois do ritual iniciático de Reiki, e o símbolo RAKU as ajudará a por de novo os pés no chão. Não esquecendo que da mesma maneira que passa aos símbolos do nível dois, os símbolos do nível três só terão eficácia após o ritual iniciático feito por um mestre de Reiki.



Uma vez iniciado como mestre, a responsabilidade aumenta pois apartir de então esta pessoa, além de poder passar a energia e saber trabalhar todos os símbolos, também estará apta a iniciar outras pessoas. Neste grau de compromentimento com a prática do Reiki, o mestre deve ter muita responsabilidade ao passar as informações de maneira correta aos seus discípulos e ter a capacidade de perceber quando um deles tem condições de também tornar-se um mestre. Conforme as pessoas vão passando de nível o comprometimento também aumenta. Para ministrar os cursos de Reiki nos níveis um e dois, basta o discípulo querer e isso já é suficiente. Porém aos que querem tornar-se mestres é aconselhavel antes uma entrevista para checar os conhecimentos e sentir o grau de comprometimento que a pessoa tem com aquela prática, é só depois então ministrar o curso de nível três. Aqui terminam os ensinamentos do Doutor Usui. Porém como tudo evolui, sabe-se de muitos mestres de Reiki que seguiram a filosofia do Doutor Usui ao longo desses anos todos, também fizeram meditações profundas e também receberam dos céus outros símbolos eficazes com muitos outros significados e aberturas espirituais. No livro “Magik of Reiki” de Christopher Penczak, o autor enumera milhares de outros símbolos recebidos por outras pessoas místicas e estudiosas, entre elas vários autores de livros sobre o Reiki. Aos adeptos da prática, este é o livro mais encantador que existe sobre o assunto, pois além de explicar as técnicas do Reiki tradicional minuciosamente, traz também novas perspectivas e novas aplicações desenvolvidas agregando o trabalho com cristais e outros, além de enumerar quem são essas outras pessoas que receberam esses novos símbolos, quais são eles e como devem ser aplicados. Como a energia do Reiki vem do universo, ela está à disposição de todas as pessoas que desejam e que se abram para ela. Neste caso, todos são os escolhidos!




HISTÓRIA DA MEDICINA

2000 A.C. – Aqui, coma esta raiz.

1000 D.C. – Raiz é pagã. Aqui, diga esta prece.

1850 D.C. – Prece é superstição. Aqui, tome esta poção.

1940 D.C. – Poção é óleo de cobra. Aqui, engula esta pílula.

1985 D.C – Pílula é ineficaz. Aqui, tome este antibiótico.

2000 D.C. – Antibiótico não funciona mais. Aqui, coma esta raiz.

2012 D.C. – A raiz está contaminada. Aqui, pratique medicina energética.

Qigong Newsletter

Do ponto de vista místico, o som é o ínicio de tudo. Dele inclusive nasceu a luz quando Deus – através do som – proferiu: “Faça-se a luz!” Desta maneira o som possui uma importância crucial no mito da criação, além de uma relevância transformadora em todas as religiões. O físico alemão Ernst Chladni, provou no século XVIII que o som poderia ser visto através de pratos rasos cobertos por areia que ele improvisou como se fossem a caixa de um violino para que pudessem vibrar. Assim, ondas sonoras diferentes formaram lindas figuras geométricas que ficaram conhecidas como “Figuras de Chladni”. Dois séculos mais tarde o doutor suíço Hans Jenny fez experiências com vários outros materiais como pregos e água sobre os pratos vibratórios e observou que a mudança do meio de propagação do som, da amplitude (o tamanho das ondas vibratórias) e da frequência (ondas por segundo) alterava o padrão das figuras. Estes foram os primeiros estudos da cimática e a comprovação de que o som também está diretamente relacionado à geometria sagrada.



Figuras de Chladni


Ainda muito pouco conhecida no Brasil, a prática da Terapia do Som consiste no trabalho da energia através das ondas vibratórias que o som emite. Segundo Shirley Andrews em seu livro “Lemuria and Atlantis”, tanto a prática da Terapia do Som quanto o Reiki que o Doutor Usui recebeu em estado meditativo na montanha do Japão, já eram práticas bastante conhecidas na pré-história e usadas regularmente pelos sacerdotes energéticos destes dois continentes Atlântida e Lemúria que supostamente afundaram. As pesquisas científicas já redescobriram que o contato direto das pessoas com os golfinhos, emite frequências que estimulam a produção de uma energia curadora que aumenta as ondas theta do cérebro promovendo profunda paz de espírito e ajudando as pessoas em estado depressivo. A intimidade das pessoas com os golfinhos também expande a habilidade de produzir e utilizar os neurotransmissores como a dopamina, que atua em todo o sistema endócrino. Infelizmente não temos mais o acesso facilitado em nadar e nos comunicarmos com os golfinhos como a civilização de Atlântida tinha, uma vez que eles eram incontáveis, viviam nas águas que circundavam as ilhas e eram mantidos como animais de estimação. Por outro lado, essa mesma frequência curadora transmitida por eles foi reencontrada em outra fonte. Agora o mundo está reinventando a Terapia do Som. Está redescobrindo que certas frequências sonoras ou notas de uma escala, estão relacionadas com partes específicas do corpo. O doutor William Tiller, da Universidade de Stanford nos Estados Unidos, assegura que cada átomo, cada molécula, cada célula e cada glândula do nosso corpo tem uma frequência característica. A nota FÁ beneficia os pulmões, a nota SOL o fígado, a vesícula biliar, o estômago e o baço e a nota DÓ a base da espinha. Hoje não podemos mais nadar com os golfinhos, mas por outro lado ainda temos como nos reconectar com essas frequências curadoras através da Terapia do Som que os Atlanteanos desenvolveram. Através das pessoas que estão redescobrindo esta prática, podemos voltar a nos beneficiar desta energia e através desta técnica estarmos de novo em contato com os sistemas desta civilização tão perdida e tão avançada.




“O som é a parte audível da vibração

E a vibração é a parte sensível do som.”

Marjorie de Muynck in: “SOUND HEALING”

Tunning Forks




A Terapia do Som é trabalhada com os TUNING FORKS e com os BODY TUNERS. Cada um deles tem uma frequência, um som e uma função específica. Os Tuning Forks são os garfos sem a esfera de metal na parte superior e são usados sem a necessidade do toque físico no paciente. Eles funcionam apenas aproximando o som desses garfos dos ouvidos e das áreas do corpo que desejamos tratar. Com os Tuning Forks podemos fazer uma harmonização dos chakras e alcançar um estado de relaxamento profundo. No conjunto Solfeggio de Tuning Forks, temos seis garfos com a mesma vibração de nossos chakras. O som do sétimo chakra, com este conjunto, é obtido pela união sonora do quinto e do sexto garfo. E assim como falamos da energia das pedras que fazem os chakras bloqueados “se lembrarem” de sua vibração original para que o desbloqueio ocorra, o uso dos Tuning Forks provoca o mesmo efeito. Os chakras sendo expostos à sua vibração original através do som, fatalmente retomam sua função vibratória naquela frequência. Isso pode ser comprovado se ativarmos um Tuning Fork e o aproximarmos de outro Tuning Fork que possui a mesma frequência. Por exemplo dois garfos com a mesma vibração OM de 136.1 Hz. Iremos observar que com uma simples aproximação, as ondas sonoras irão atingir o segundo garfo e ele automaticamente também irá começar a vibrar. Com os nossos chackras passará a mesma coisa. O Solfeggio, que é o conjunto de seis Tuning Forks assemelhando seus sons à frequência vibratória dos chakras de nosso corpo, é extremamente eficiente. Mas não é o único conjunto disponível no mercado e nem é o único caminho. O mercado dos Tuning Forks é vastíssimo. Existe uma infinidade de conjuntos que foram desenvolvidos para as mais diferentes tarefas tanto físicas quanto mentais, emocionais e espirituais. E todos os Tuning Forks encontrados no mercado apresentam também a sua versão em Body Tuners, ou seja os garfos são elaborados com e sem a esfera de metal. Os Tuning Forks sem ela e os Body Tuners com ela. E aí o campo e as possibilidades de trabalho com esses garfos beiram o infinito. Os Body Tuners, como já mencionei, são os que possuem a esfera de metal na parte superior e estes são usados pressionando a ponta inferior contra as áreas do corpo para que as ondas sonoras possam ser propagadas através da pele e para que possamos obter os resultados desejados. Os pontos pressionados pelos Body Tuners podem ser os pontos de dor, os pontos de acupuntura ou os trigger points, dependendo da necessidade ou da técnica que queremos utilizar. A acupuntura é uma técnica milenar Chinesa de inserir agulhas nos meridianos, que são minúsculos pontinhos de energia que possuímos no corpo. E cada um dos meridianos está associado a um órgão do corpo físico ou a algum aspecto mental, emocional ou espiritual. Uma variação desta técnica é a acupressão que ao invés de inserir agulhas, apenas aperta os pontinhos. Usando a técnica da acupressão com os Body Tuners teremos um resultado muito mais eficaz porque como o som se propaga, ainda que o ponto exato não seja aquele, a área inteira daquele meridiano estará sendo trabalhada. Usando a técnica dos trigger points o efeito será o mesmo. O trigger point é uma micro-cãimbra que o músculo sofre e depois não consegue relaxar. Então fica aquela bolinha dolorida que dificilmente se dissolve com massagens. Além disso o trigger point provoca uma dor reflexiva e sempre do mesmo lado que ele se formou. Se temos um trigger point do lado direito, não será o lado esquerdo do corpo que irá doer. Um exemplo. Caso um movimento brusco do pescoço forme um trigger point num dos músculos escalenos, que estão localizados logo abaixo dos ouvidos, esse trigger point irá provocar uma dor insuportável no músculo supraspinatus ou no infraspinatus que são os músculos da parte posterior dos ombros. Uma massagem na área dolorida irá aliviar, mas se a causa daquela dor no ombro for um trigger point no pescoço, somente a dissolução daquele trigger point irá fazer a dor no ombro parar de vez. Desta mesma maneira podemos através de contusões esportivas, postura errada, carregamento de peso excessivo e outras eventualidades, adquirirmos trigger points em outras áreas do corpo. E como eles são doloridos, refletem em outras áreas e são de difícil dissolução, os Body Tuners são um excelente tratamento para eles e de eficácia imediata. Como referência e aprofundamento nos trigger points, sugiro os livros de Clair Davies: “The Trigger Point Therapy Workbook” e “The Frozen Shoulder Workbook”. Nesses dois livros encontram-se todas as informações a respeito desses pontos de dor. Como eles se formam, como os localizamos e como dissolvê-los. Porém os livros não incluem as informações sobre o uso dos Body Tuners nos trigger points.









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