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OS ASTROS, OS MESTRES E OS ANJOS

“A astrologia é uma linguagem.

Se você entender essa linguagem,

o céu irá falar com você.”

Dane Rudhyar


Dizem que o que Deus espera de nós ele nos dá por escrito nas estrelas e na palma de nossas mãos. E tanto a Astrologia quanto a Quiromancia, muito mais do que oráculos divinatórios, são caminhos de profundo auto-conhecimento; pois olhar para as linhas da mão ou para as estrelas, é olhar a personalidade humana por outro prisma, é ter uma visão pelo lado de fora. E tudo que é visto com um certo distanciamento torna-se automaticamente mais claro e mais definido.



O Zodíaco.


Observemos agora uma brevíssima história das estrelas. Não vamos pensar muito longe porque a história do Universo e das estrelas é infinita. Vamos olhar só aqui pertinho, primeiro para as doze constelações que circundam o planeta Terra e que formam os signos do Zodíaco. A palavra Zodíaco quer dizer senda, caminhada e cada uma dessas doze constelações representa uma etapa do caminho evolutivo pela qual todas as pessoas deveriam passar. Porque ainda que tenhamos um signo regente, cada uma das constelações tem uma lição a nos ensinar. E alcançar a compreensão, a plenitude da vida num sentido figurado, resume-se a conseguir percorrer esses doze caminhos. Algumas pessoas começam o caminho e emperram num signo, não conseguindo seguir adiante. Outras demoram uma eternidade para aprender a “lição” do outro signo e adquirir condições de avançar o percurso. Via de regra, não há regras. Cada um tem seu tempo para entender e aprender todas as lições. E ainda que nosso tempo acabe, do outro lado ele é infinito. Deste modo sempre há uma chance e um dia todos completarão o ciclo.


ÁRIES – O começo. Aqui estabelece-se a primeira ligação do indivíduo com o espaço. Este é o signo da impaciência, de querer abraçar tudo ao mesmo tempo. É o signo do instinto, do primeiro impulso vital na Terra.

TOURO – Aqui temos o primeiro momento de reconhecimento próprio. Este é o signo do encontro consigo, do apego a nós mesmos e ao espaço que percebemos em Áries. Este é o signo do conforto. E do desejo de que tudo permaneça exatamente como é. Queremos apenas o chão que conhecemos e dominamos.

GÊMEOS – Neste signo começamos a perceber os outros ao nosso redor. Aqui a lição é sair da redoma de si mesmo para ver que existem outras pessoas com interesses opostos aos nossos. Este é um signo que adora estabelecer relações, ainda que não muito profundas.

CÂNCER – Depois de notar o outro, há que se estabelecer laços. Esta é a lição deste signo. Os laços de família, depois dos amigos. Sentimentalismos à parte, este é o primeiro signo “emperra caminho”. Uma vez que o indivíduo se sente confortável na posição de “filho protegido” seja pelos pais, irmãos ou até amigos, ele tem uma grande dificuldade para romper com as tradições estabelecidas nesta etapa. Pois tradição se aprende, mas a fila anda.

LEÃO – Egocentrismos à parte, este é o segundo signo “emperra caminho”. A lição de Leão é estabelecer seu legado. Deixar a sua marca. Levar consigo das tradições de câncer apenas o que lhe serve para montar sua própria história. Este signo, por ser o ápice da realização pessoal, faz com que seja difícil para algumas pessoas aprender a sua lição e continuar. Alguns passam a vida aqui. E aos noventa, ainda estão mostrando a todos que só eles é que sabem das coisas.

VIRGEM – O terceiro signo “emperra caminho” é Virgem. A lição deste signo é aparar as arestas do ego de Leão para poder juntar-se afetivamente ao outro em Libra. Sem esta passagem, não haverá a união em Libra. Virgem é o signo que corta todos os excessos e joga fora tudo que lhe parece supérfluo. Este signo é outro que devemos ter cuidado. Joguemos fora com atenção e limites, para que não se vá junto com o dispensável aquilo que nos era essencial.

LIBRA – Este é o signo do casamento. Da união afetiva definitiva. Uma vez que se aprimorou as tradições, se aparou as arestas do ego e não se ficou preso só fazendo cortes, aqui é possível dividir uma vida com alguém. A lição de Libra é o equilíbrio. Nesta etapa há que se tomar cuidado com esta balança para que ela não se mova demais e provoque desequilibrios e indecisões. Esta parte é o lado escuro de Libra, o lado que devemos nos policiar para não abraçar.

ESCORPIÃO – Escorpião é o signo da morte. Ainda não o da morte física, mas da morte da juventude. Aqui todas as lições da primeira etapa mundana que foram aprendidas, devem morrer para dar lugar ao que vem depois. As lições de Escorpião são as grandes transformações da vida. Por ser o signo da morte, Escorpião leva tudo muito a ferro e fogo e suas mudanças são radicais. Com eles há que se ter cuidado.

SAGITÁRIO – Uma vez que morreu o sol da juventude, há que se buscar a luz interior. Esta é a lição de Sagitário. Um signo parcialmente “emperra caminho”, Sagitário está sempre buscando, mas nem sempre sabe o quê. Nesta etapa da vida há que se olhar para trás, para que se possa direcionar o caminho com base em tudo que já foi aprendido.

CAPRICORNIO – A cabra chegou ao topo da montanha e a luz interior foi alcançada. A lição de Capricórnio é, interiormente, aquilo que Leão nos ensina exteriormente. Este é o último signo “emperra caminho” pois sua sombra é ultra-materialista e usa esse sol interior de maneira egocêntrica. Em Capricórnio, precisamos de novo aprender a domar o ego, desta vez para alcançarmos Aquário e podermos dividir com os outros esta luz que adquirimos.

AQUÁRIO – Signo de oferenda, esta é a lição que nos dá Aquário. Nesta etapa o desejo é compartilhar com o outro a nossa luz interior. Aquário é um signo que possui uma visão zen do mundo e faz paralelo com gêmeos no sentido da comunicação. Entretanto, aqui já se está no fim do caminho e essa comunicação é feita de maneira muito mais profunda do que em Gêmeos.

PEIXES – A conclusão, a volta à fonte de luz. A lição de Peixes é ter completado o ciclo. Este é o último signo do inverno quando há o degelo e tudo volta ao princípio novamente. Este signo é o símbolo de Jesus, aquele que percorreu todo o caminho, que atravessou todas as portas e entendeu todas as lições.



De maneira alegória, o Zodíaco nos dá uma grande lição e nos mostra através de doze etapas a maneira de se tirar o melhor de cada fase de nossas vidas. Cada uma dessas etapas é necessária ao nosso desenvolvimento e todas elas precisam ser atravessadas para que possamos alcançar a compreensão de todos os mistérios e também de nós mesmos. Mais adiante, num outro cenário figurativo e em outras palavras, iremos ver que a Cabala nos dará essa mesma lição. E como as pessoas e os gostos são diferentes, poderemos nos sentir mais atraídos por uma alegoria do que por outra. Isto não é o mais importante, pois enquanto que a teoria apenas mostra por fora um panorama como conhecimento, só a vivência nos fará aprender por dentro e completar o ciclo.


No que compete aos doze caminhos astrológicos, nossa missão é equilibrar os aspectos de nosso Mapa Astral a esses doze caminhos que devemos percorrer. O Mapa Astral é uma fotografia do céu na hora exata de nosso nascimento. No momento do nascimento, os astros que estão se movendo no céu, formam um desenho único que será a nossa fotografia celeste. O sol estará passando por uma das doze constelações e essa constelação determinará o nosso signo solar , o nosso regente. A lua estará passando por outra constelação e isso determinará o nosso signo lunar. A constelação que estiver diretamente oposta ao sol determinará o nosso signo ascendente. Ainda para compor os aspectos do Mapa Astral, leva-se em conta por qual constelação estavam passando os outros planetas do Sistema Solar. E cada um desses planetas aspectado com determinado signo, irá causar uma influência diferenciada no mapa. Como cada planeta possui uma energia, o resultado final do aspecto será a junção da energia do signo e da energia do planeta que estiver passando por aquela constelação. Os planetas mais próximos à Terra irão exercer um aspecto mais forte que os mais distantes. A velocidade com que os planetas se movem também influenciam muito porque enquanto um trânsito de Mercúrio pode mudar em um mês, os trânsitos de Urano, Netuno e Plutão podem demorar anos. Vale lembrar que Mercúrio, o planeta da comunicação, entra em movimento retrógrado em geral três vezes ao ano e isto dura quase um mês. Quando isso ocorre, todas as comunicações se complicam. Por isso reuniões muito importantes devem ser evitadas durante o período que o planeta Mercúrio estiver em movimento retrógrado. De maneira bem simplificada enumero abaixo como funciona a energia de cada planeta.


MERCÚRIO – Influencia na comunicação.

VÊNUS – Influencia no amor.

MARTE – Influencia nas ações e na energia física.

JUPITER – Influencia na sorte e no sucesso.

SATURNO – Influencia na responsabilidade, na ética e no trabalho pesado.

URANO – Influencia nos eventos e oportunidades.

NETUNO – Influencia nos sonhos e no misticismo.

PLUTÃO – Influencia nas grandes mudanças e transformações.




A Lua.




A Lua... Por ser o astro mais próximo à Terra, a Lua exerce uma influência incontestável não só sobre nosso planeta, mas também sobre a psiquê e sobre o espírito humano. Do ponto de vista do Mapa Astral, o Signo Lunar, ou seja, a posição da Lua na hora do nascimento, irá influenciar o Signo Solar drasticamente. Ela, que nos tempos antigos já foi considerada uma Deusa, influencia desde as marés até o humor das pessoas. Como sabemos, ela possui quatro fases: a Lua Crescente, a Lua Cheia, a Lua Minguante e a Lua Nova. E essas quatro fases são determinantes de quatro energias distintas que estarão atuando sobre a Terra em cada uma dessas fases. Pois tudo que se passa com as estrelas irá ter o seu correspondente na Terra. É por isso que na Lua Cheia iremos ter a alta das marés. E como nós também estamos no planeta, sofremos a atuação desta energia do mesmo modo. Ainda na Lua Cheia, temos um engrossamento sanguíneo; o que contra indica cirurgias e tratamentos dentários nesta fase da Lua porque os riscos de hemorragia são maiores. Neste caso a melhor opção é a Lua Minguante. Por outro lado a Lua Minguante, que auxilia nas cirurgias e tratamentos dentários, será desaconselhavel para fechar negócios, marcar casamentos ou tomar decisões importantes. Para estes, a energia da Lua Nova e da Lua Crescente são as mais indicadas. E no caso de se querer fazer uma meditação mais sofisticada, também se pode consultar as fases da Lua. A Lua Crescente para atrair as energias que desejamos e a Lua Minguante para afastar as energias indesejadas. Lembramos também que a cada um dia e meio a Lua sai fora de curso por algumas horas e nestes momentos também é desaconselhavel tomar decisões, marcar reuniões e fechar negócios importantes. O curso e as fases da Lua, podem ser consultados e controlados diariamente pela internet pois existem muitos sites fidedignos que oferecem gratuitamente estas informações. Já no caso do Mapa Astral, a Lua tem uma participação importante ao mesclar a energia de suas quatro fases à energia dos planetas que se confrontam também à energia das Casas Astrológicas.


Ainda para compormos a nossa fotografia celeste, precisaremos olhar para o Signo Ascendente e para as Casas Astrológicas. O Signo Ascendente é aquele que está nascendo no leste horizontal da circunferência zodiacal na hora do nascimento. Ele também irá determinar a primeira das casas astrológicas, pois as casas astrológicas começam a ser contadas apartir do ascendente. As Casas Astrológicas são doze categorias definidas que possuímos na vida. Cada uma dessas casas relaciona-se com as constelações da mesma maneira que os planetas se relacionam, ou seja, os signos do Zodíaco exercem influência sobre essas casas e cada uma dessas casas tem o seu regente natural. Áries é o regente natural da Casa Um, enquanto Touro é o regente natural da Casa Dois e assim por diante. No mapa entretanto, nem sempre o regente natural irá coincidir com o signo que irá aparecer naquela casa. Pode acontecer de encontrarmos Peixes na Casa Um. Neste caso, Peixes irá mesclar suas influências com o regente natural da casa, que é Áries. E da mesma maneira que se representa no céu essas doze constelações numa circunferência, as doze Casas Astrológicas também são representadas por uma circunferência, dividindo-se trinta graus para cada casa que ao todo irá dar os 360 graus da circunferência completa.




As Casas Astrológicas.



Abaixo, também de maneira simplificada, enumero como funciona a energia de cada uma das Casas Astrológicas.


CASA 1 – Casa do Eu.

CASA 2 – Casa do Dinheiro e dos Haveres.

CASA 3 – Casa da Comunicação.

CASA 4 – Casa da Família e das Vidas Passadas.

CASA 5 – Casa da Criatividade, da criação e dos filhos.

CASA 6 – Casa da Saúde e das obrigações.

CASA 7 – Casa dos Relacionamentos e das Parcerias.

CASA 8 – Casa da Morte, do Sexo, da Regeneração e das Mudanças.

CASA 9 – Casa do Intelecto, dos Estudos e das Viagens.

CASA 10 – Casa da Carreira.

CASA 11 – Casa dos Amigos, dos Grupos Sociais e dos Desejos.

CASA 12 – Casa dos Segredos e das Tristezas.


De novo, como estamos tratando de uma circunferência, os cálculos exatos de qual planeta está passando por qual casa, são feitos em graus. Um planeta, fazendo com uma casa um ângulo de 90 graus, lembra um quadrado, por isso esse aspecto leva o nome de quadratura. Temos ainda a oposição que é o ângulo de 180 graus, e que deixa o planeta exatamente oposto à constelação daquele signo. Temos também a conjunção que é o ângulo de grau zero. Além desses, temos ainda os semi-aspectos como os sextilhos, as trinas e alguns outros aspectos menores.


Quadratura – De todos este é o aspecto mais difícil, pois dificulta tudo que a ela se relaciona.

Semi-Quadratura – Adversidade moderada.

Oposição – Aspecto que gera conflito.

Trina – O aspecto mais harmonioso de todos.

Sextilho – Aspecto favorável mas que exige esforço do nativo.

Quincuncio – (150 graus entre os planetas) Adversidades moderadas.

Conjunção – Fortalece qualquer aspecto seja bom ou ruim, neste caso há que se considerar o planeta e o signo em questão.


E todos estes aspectos planetários atuando energeticamente em conjunto com as constelações formam essa nossa fotografia celeste que é única e que chamamos de Mapa Astral. Para completar, podemos usar o Mapa Astral, e também chamado Mapa Natal, para ser confrontado com o mapa de outra pessoa para ver se essas duas pessoas possuem características em comum. Isto leva o nome de Sinastria. Ou ainda podemos usar o Mapa Natal para compará-lo ao mapa do céu do ano vigente para para fazer algumas previsões astrológicas. A este campo da Astrologia damos o nome de Progressões. Estas Progressões podem ser feitas também com o auxílio das Cartas de Tarot ou das runas, pois cada um desses oráculos possui uma energia específica que se relaciona diretamente com o Zodíaco. O cálculo do Mapa Astral, ou Mapa Natal se faz com base nas Efemérides Astronômicas, a palavra efeméride vem do latim e significa calendário. As Efemérides Astronômicas são os calendários dos trânsitos astrais e através delas pode-se saber com precisão onde estavam cada uma das constelações e cada um dos planetas do sistema solar na hora do nascimento do indivíduo. Ainda hoje se pode encontrar em livros impressos essas Efemérides, mas a internet está aí e pode oferecer esses dados com muito mais rapidez. Antigamente fazia-se o cálculo um a um, de cada planeta e cada constelação, mas hoje em dia existem sites que fazem automaticamente esses cálculos, embora nem todos ofereçam a interpretação detalhada do mapa. Um site que me agrada muito para fazer os cálculos do Mapa Astral é o Astrodienst.com. Este site é fidedigno, parte de seu serviço é gratuito e oferece os cálculos com precisão. Como já foi dito, muitas ferramentas estão hoje à nossa disposição e muitas coisas podemos fazer sozinhos, entretanto para uma análise do Mapa Astral minuciosa e precisa, sugiro a consulta com um astrólogo profissional.


Casas Astrológicas e sua correspondência com as Cartas de Tarot.


Os Mestres Ascencionados são grandes curadores, professores, profetas e consoladores que no passado caminharam na Terra como nós. Uma vez que compriram sua missão de maneira diferenciada e elevada, compreendendo cada um dos sinais divinos, obtiveram após a sua passagem, a graça da ascenção. Os mestres ascencionados provém das mais diferentes culturas e religiões e pertenceram tanto às civilizações antigas quanto às modernas. Em seu grupo incluem-se figuras lendárias como Jesus Cristo, Moisés e Budha entre muitos outros. Helena Blavatsky e Alice Bailey, ocultistas do passado, afirmaram em seus livros terem recebido mensagens de vários mestres e que muitas dessas mensagens foram reveladoras, fundamentando grande parte de seus escritos e pesquisas exotéricas. Doreen Virtue, em seu livro “Archangels & Ascended Masters”, também fala a respeito deles incluindo citações sobre os novos mestres espirituais, afirmando que a Princesa Diana se tornou uma, e que envia mensagens a ela e a outras pessoas de seu círculo. Os mestres ascencionados organizam-se numa hierarquia espiritual e fazem parte de um grupo chamado A Grande Fraternidade Branca. Eles são presididos pelo Mestre Saint Germain que é o responsavel pela chama violeta. A chama da ascenção. Na bíblia encontram-se várias referências figurativas a respeito da ascenção dos seres humanos, como a passagem de Elias: “Eis que um Carro de Fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho.” (II Reis 2.1) ou ainda a própria ascenção de Jesus e também a de sua mãe Maria que foi carregada para o céu pelos anjos. Conta-se que Serapis Bey, o mestre do raio branco, viveu no Egito e tem profundas ligações com o Faraó Akhenaton. Dentre os vários escritos sobre os mestres, existem algumas pequenas divergências sobre qual mestre foi esta ou aquela figura lendária na Terra, mas este não é o ponto mais importante. Os mestres ascencionados trabalham pela evolução da Terra, mas possuem um olhar Universal, abraçando povos de outras raças e de outros mundos também.


Os Mestres Ascencionados.


Para entrarmos em contato com os Mestres Ascencionados e pedirmos consolo, proteção e ajuda em nossas causas, antes de tudo precisamos conhecê-los. Precisamos olhar para eles, conhecer suas histórias, meditar com as suas fotografias. Alguns irão nos parecer mais atraentes. Essa atração já é o primeiro contato. Apartir de então poderemos, em orações ou em estados meditativos mais profundos, estabelecer a proximidade. A quem se interessar, Doreen Virtue possui um Oráculo dos Mestres Ascencionados. Trata-se de um lindo jogo de cartas lindamente trabalhado com bordas douradas que traz as fotos de alguns deles. Essas cartas podem ser usadas para meditação e como inspiração. O jogo acompanha um pequeno livro explicativo e está disponível impresso e na versão de aplicativo. Na sequência enumero a hierarquia espiritual dos principais mestres. As fotos deles podem ser visualizadas pela internet, lembrando que neste veículo há pequenas divergências sobre a aparência de cada um dos Mestres e que os livros impressos são mais confiáveis.


O TRIBUNAL KÁRMICO Lady Pórtia – Deusa da Justiça e da Oportunidade – Porta-Voz do Tribunal – (Complemento Divino do Mestre Saint Germain) Lady Kwan Yin – Deusa da Misericórdia Palas Atena – Deusa da Verdade – (Complemento Divino do Maha Chohan) Lady Nada – Deusa do Amor Divino – (Porta-Voz do Templo da Iluminação do Deus Meru nos Andes) Deusa da Liberdade Grande Diretor Divino – Manu da Sétima Raça Raiz Elohim Vista – Olho Onividente de Deus OS SETE ELOHINS

1º Raio - Hércules e Amazona 2º Raio - Cassiopeia e Minerva 3º Raio - Órion e Angélica 4º Raio - Claridade e Astrea 5º Raio - Vista e Cristal 6º Raio - Tranquilidade e Pacífica 7º Raio - Arcturus e Diana OS SETE ARCANJOS 1º Raio - Miguel e Fé 2º Raio - Jofiel e Constância 3º Raio - Samuel e Caridade 4º Raio - Gabriel e Esperança 5º Raio - Rafael e Mãe Maria 6º Raio - Uriel e Aurora 7º Raio - Tzadkiel e Ametista OS SETE CHOHANS 1º Raio - Mestre Ascensionado El Morya 2º Raio - Mestre Ascensionado Lanto 3º Raio - Mestre Ascensionado Paulo Veneziano 4º Raio - Mestre Ascensionado Serapis Bey 5º Raio - Mestre Ascensionado Hilarion 6º Raio - Mestra Ascensionada Lady Nada 7º Raio - Mestre Ascensionado Saint Germain – (Avatar da Era de Aquário) MANU Manu Himalaya – 4ª Raça Raiz Manu Vaivaswatta – 5ª Raça Raiz Manu Meru – Deus e Deusa Meru – 6ª Raça Raiz Manu Saithru - Grande Diretor Divino – 7ª Raça Raiz


Segundo Doreen Virtue, uma das maiores especialistas no estudo do mundo angelical, os Anjos são pensamentos de amor mandados por Deus. Em outras palavras, os anjos são formas-pensamento que nos ligam à energia divina. Presentes no mito da criação, esses seres aparecem em citações bíblicas e também como figuras importantes em diversas outras religiões. Suas formas variam desde os pequeninos travessos que aparecem representados nos quadros renascentistas até os anjos adultos que são os anjos da guarda. Assim como os mestres ascencionados, os anjos obedecem uma hierarquia e trabalham em conjunto em prol da energia criadora, não só na Terra mas em todas as galáxias do Universo. Os anjos são representantes do elemento ar e são uma das pontes para alcançarmos a energia suprema que rege o Universo. Essas “formas-pensamento”, como tudo no Universo, podem se apresentar em duas polaridades: a positiva e a negativa. A positiva são os anjos que nos protegem e nos conectam com o divino; e a negativa são os anjos caídos. O maior exemplo deles é Lúcifer, cujo mito nos conta que antes dele cair, era lindo e o preferido de Deus. Aqui faço uma pausa para explicar a energia da continuidade. Na Mitologia Grega temos o Deus Urano (o céu) da primeira geração de Titãs que foi destronado por seu filho Cronos (o tempo) que foi destronado por seu filho Zeus, o deus dos raios que formou a primeira geração dos deuses olímpicos. Na peça teatral Édipo Rei, de Sófocles, foi previsto que Édipo mataria o seu pai. Este acontecimento se dá numa estrada em direção a Tebas porque Édipo queria passar e Laios (seu pai até então desconhecido) impedia-lhe o caminho. Em todos estes exemplos míticos o novo aparece suplantando o mais velho porque a energia precisa girar e o “novo” precisa passar para que o mundo possa continuar. No caso de Lúcifer faz-se uma ponte ao mito de Prometeu, que foi acorrentado a um penhasco enquanto um abutre vinha todos os dias comer-lhe o fígado. Esse foi o preço que Prometeu pagou por haver roubado o fogo dos deuses para entregá-lo aos homens. Essas figuras míticas de Lúcifer e Prometeu, agregados aos outros exemplos que acabei de citar, mostram que não só o novo precisa passar como também precisa lutar para derrubar os velhos conceitos e se estabelecer. Lúcifer caiu porque se rebelou; e pagou caro por isso assim como Prometeu. Entretanto hoje se sabe que todas essas histórias foram contadas apenas para elucidar a questão energética de que tudo tem um começo, um meio e um fim e que a energia precisa girar para que o mundo possa continuar. Os anjos bons e os anjos caídos estão simbolicamente nos falando sobre o princípio da polaridade. E esses anjos – como são formas-pensamento – irão ter aparencia boa ou má, de acordo com a energia de quem os está invocando. Do mesmo modo que funciona o trabalho com os mestres, para se trabalhar com os anjos há que se conhecê-los. Ainda que sejam “formas-pensamento” cada um deles representa uma energia distinta e evocar os anjos é o mesmo que evocar a energia ligada a eles. Já sabemos que o Universo é formado e regido por energia. Como a energia não tem forma e eventualmente pode ser difícil para algumas pessoas evocá-la sem usar uma imagem, aí estão os anjos para facilitar o nosso trabalho. Para conhecermos os anjos enumero abaixo a sua hierarquia.



“L'Amour et Psyché, enfants” de William Adolphe Bouguereau.


A Hierarquia dos Anjos


Os Serafins são os mais velhos. Seu príncipe é METRATON. Para para estar em contato com eles é através dos livros e da limpeza.


1-VEHUIAH 2-JELIEL 3-SITAEL 4-ELEMIAH 5-MAHASIAH 6-LELAHEL 7-ACHAIAH 8-CAHETHEL


Os Querubins são os bebês. Seu príncipe é RAZIEL. Para estar em contato com eles é através dos doces e das crianças.


09-HAZIEL 10-ALADIAH 11-LAOVIAH 12-HAHAHIAH 13-YESALEL 14-MEBAHEL 15-HARIEL 16-HEKAMIAH


Os Tronos são os jovens. Seu príncipe é TSAPHKIEL (Auriel). Para estar em contato é através da música.


17-LAUVIAH 18-CALIEL 19-LEUVIAH 20-PAHALIAH 21-NELCHAEL 22-IEIAIEL 23-MELAHEL 24-HAHEUIAH


Os Dominações são os de qualidade dominante. Seu príncipe é TSADKIEL (Uriel). Para estar em contato com eles é através das velas e e dos oráculos.


25-NITH-HAIAH 26-HAAIAH 27-IERATHEL 28-SEHEIAH 29-REYEL 30-OMAEL 31-LECABEL 32-VASARIAH


Os Potências são os guardiões dos animais. Seu príncipe é CAMAEL. Para estar em contato com eles é através dos animais.


33-IEHUIAH 34-LEHAHIAH 35-CHAVAKIAH 36-MENADEL 37-ANIEL 38-HAAMIAH 39-REHAEL 40-IEIAZEL


Os Virtudes são os orientadores das pessoas. Seu príncipe é MICHAEL. Para estar em contato com eles é através dos aromas.


41-HAHAHEL 42-MIKAEL 43-VEULIAH 44-YELAIAH 45-SEALIAH 46-ARIEL 47-ASALIAH 48-MIHAEL


Os Principados são os responsáveis pelos estados, países e pelos reinos. Eles também protegem o reino mineral, a fauna e a flora. Seu príncipe é HANIEL. Para estar em contato com eles é através dos cristais.


49-VEHUEL 50-DANIEL 51-HAHASIAH 52-IMAMAIAH 53-NANAEL 54-NITHAEL 55-MEBAHIAH 56-POIEL


Os Arcanjos são os responsáveis pela transmissão das mensagens importantes. Seu príncipe é RAPHAEL. Para estar em contato com eles é através das flores.


57-NEMAMIAH 58-IEIALEL 59-HARAHEL 60-MITZRAEL 61-UMABEL 62-IAH-HEL 63-ANAUEL 64-MEHIEL


Os Anjos são os responsáveis pelos milagres. Seu príncipe é GABRIEL. Para estar em contato com eles é através das frutas.


65-DAMABIAH 66-MANAKEL 67-AYEL 68-HABUHIAH 69-ROCHEL 70-YABAMIAH 71-HAIAIEL 72-MUMIAH


Como referência, gostaria ainda de citar os santos que, assim como os mestres ascencionados, foram pessoas que viveram na Terra e por seu comportamento generoso também ascenderam espiritualmente e hoje trabalham como guias, protetores e consoladores. Os santos e os mestres desenvolvem o mesmo trabalho e são diferenciados apenas pela referência bíblica e pelo fato de que alguns santos elaboram um trabalho mais focado na Terra, enquanto que outros santos trabalham ao lado dos mestres numa proporção mais universal. E tanto os santos quanto os mestres, por já haverem provado a experiência terrena, compreendem muito bem as aflições da humanidade. Há também as entidades das religiões africanas que estão muito presentes na cultura brasileira. Sejam os Orixás do Candomblé, os guias espirituais da Umbanda ou as entidades das outras religiões africanas, esses guias todos – apesar das religiões serem bem distintas – possuem uma particularidade em comum. Todos eles são dotados de uma energia mais densa que a energia dos outros seres citados. Energeticamente eles “pesam” mais. Por isso a força gravitacional do planeta os puxam para mais perto da Terra. Deste modo, os trabalhos espirituais que os envolvem necessitam a matéria: comidas e bebidas especiais. Além disso todos eles tem uma visão mais específica e voltada para as necessidades urgentes das pessoas encarnadas. Essas entidades não levam em conta o equilíbrio universal e nem a ascenção espiritual, pois como seus trabalhos são focados unicamente na visão planetária do momento vivido, eles resolvem apenas as questões financeiras, afetivas e outras questões terrenas de maneira rápida e como desejamos, mas sem se darem conta do todo. Um trabalho que com os anjos pode demorar meses e às vezes anos, com eles resolve-se em semanas e às vezes em dias. Com os anjos haverá equilíbrio, visão universal, direção para a ascensão e a pessoa será beneficiada no plano espiritual. Com as entidades africanas, o benefício é exclusivamente carnal. Desta maneira se estabelece que: os mestres ascensionados, os anjos e alguns santos, trabalham no plano espiritual voltados para o desenvolvimento místico do Universo; outros santos, trabalham no plano espiritual mais voltados para o desenvolvimento espiritual da Terra; e as entidades africanas, trabalham no plano espiritual visando apenas o plano material. Para trabalhar com as entidades africanas há que se ter muita responsabilidade e também muito respeito. Desmerecer qualquer um deles é racismo espiritual, uma vez que todos os seres, sejam os mais densos ou os mais sutís, os encarnados ou os desencarnados, merecem o mesmo respeito.

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